INFINITAMENTE ETERNO

Choro o luto que me é dado,

a perda.

A ausência dói,

é triste a solidão

—um ser sem vida

que se agarra a lembranças

de um passado presente.

Choro os sonhos desfeitos

do ontem.

O hoje sem o amanhã,

uma saudada doida

que lateja dentro do peito,

dor que não tem jeito.

Choro os momentos tristes

vividos.

Sentimentos feridos

rompendo emoções sentidas

na alma sofrida

deste velho cansado.

Choro na verdade o amor

infinito.

Não enquanto dure

como disse o poetimha

mas infinitamente eterno,

eterno como o amor deste poeta.

Marcus Catão

Marcus Catão
Enviado por Marcus Catão em 15/11/2011
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