Ouro e Vida

De doirado então pintei minha estrada
Por de doirado não poder pintar os fatos,
A seguir, transformei ideia incrustada
E entreguei minha emoção aos ingratos.

Para abolir entre nós o doirado
Inexistente e deixá-lo livre 
A ornar pratas, pintamos, enfim,
De doirado a vida e suas bravatas.

E perdidos em nós, esquecemos
Que o exagero havido no tempo
Fosse transformar-se em lamento.

E asfixiados no doirado ardete
Assistimos nascer entre nós o fomento
Freneticamente lastimo momomento.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 15/11/2011
Reeditado em 15/11/2011
Código do texto: T3336250
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