"TÔ" DOIDO QUE CHEGUE A HORA

De saudade estou doente

E me sinto pouco espontâneo

Na hora que um conterrâneo

Aparece em minha frente

E me pergunta, sorridente:

Quando vai ao seu torrão?

Disfarçando a emoção

Lhe respondo sem demora:

“TÔ” DOIDO QUE CHEGUE A HORA

DE VOLTAR PRO MEU SERTÃO.

Sobre o meu sertão amado

Hoje em dia eu não converso

Se alguém tenta eu tergiverso,

Finjo que estou apressado

Pois, falar do meu passado

Me traz muita comoção,

Não mostra, minha feição,

Mas por dentro a alma chora...

“TÔ” DOIDO QUE CHEGUE A HORA

DE VOLTAR PRO MEU SERTÃO.

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VICENTE REINALDO
Enviado por VICENTE REINALDO em 14/11/2011
Reeditado em 16/01/2012
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