"TÔ" DOIDO QUE CHEGUE A HORA
De saudade estou doente
E me sinto pouco espontâneo
Na hora que um conterrâneo
Aparece em minha frente
E me pergunta, sorridente:
Quando vai ao seu torrão?
Disfarçando a emoção
Lhe respondo sem demora:
“TÔ” DOIDO QUE CHEGUE A HORA
DE VOLTAR PRO MEU SERTÃO.
Sobre o meu sertão amado
Hoje em dia eu não converso
Se alguém tenta eu tergiverso,
Finjo que estou apressado
Pois, falar do meu passado
Me traz muita comoção,
Não mostra, minha feição,
Mas por dentro a alma chora...
“TÔ” DOIDO QUE CHEGUE A HORA
DE VOLTAR PRO MEU SERTÃO.
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