MINHA EXISTÊNCIA
Porra, estou bêbado demais-
Mais uma vez. Como sempre!
Hoje bebi com uns carinhas
Legais. Gente fina, embora
De pouca capacidade intelectiva-
Mas que se foda, de quê isso tem valor,
Qual a importância de gente muito
Inteligente quando o que queremos
É fuder a porra da vida bebendo e
Fumando demasiadamente?!
Não posso dizer que estou trsite,
Porém posso dizer que não estou
Satisfeito. A mulher que eu quer-
E ousaria dizer que até AMO não
Quer-me- e muito convenientemente;
O que iria querer com o homem como
Eu que não tem futuro, sem expectativa,
Que vive às custas de uma voraz pseudo
Intelectualidade alimentada pelos indoutos!
Já faz quatro dias que bebo sem parar.
Não por conta dela. Épor minha conta.
Perdi o ela pela vida e meus leitores
Me acham demasiadamente funesto!-
Se bem que quase ninguém lê o que eu
Escrevo; e graças a deus, eu não um
Homem que sabe lidar com críticas;
Não que eu não as aceite, eu as aceito, é que
Mediante uma crítica, sobretudo uma crítica
Não refinada, eu não consigo me livrar da
Melancolia, da frustração que muito me assola.
Perdoe-me os leitores que esperam um poema
Bonito, um poema elegante. Estou foda.
Não consigo ser rebuscado ou obtuso, só
Consigo expressar o que sente minha alma, expurgar
O que sinto,embora me rendam legítimos desafetos;
Não me importo. Só quero escrever e vomitar minha
Dor, meu desespero de estáa qui nesse mundo sem
Nenhum sentido. Devo dizer inda, pra terminar isso, que
Me cansei de me reinventar. Ajo de má-fé? Sim, eu
Sei, modesta parte li Sartre!