De Ganga Vestida
De ganga está vestida,
A meu lado se sentou,
À janela se encostou,
E ali ficou adormecida!
Um pouco despenteada,
Com a boca bem aberta,
Não estava desperta,
A mulher desgrenhada!
Os óculos a vista tapava,
A luz ela não via,
Tão pouco o que eu escrevia,
De quando em vez ela roncava!
Nada mais vou adiantar,
Vai acabar a versalhada,
Já vai a mulher acordada,
É tempo de com isto parar!