Mulher de negro
Garçom amigo
não queria perguntar
mas por favor, me responda.
que é, esta mulher de negro.
que toda a noite vem aqui
e senta ali, naquela mesa.
sempre sozinha...
seu rosto ninguém vê
coberto por um véu negro
talvez para esconder sua tristeza
pois sua beleza não consegue esconder
é delicada até mesmo quando tem
entre os dedos um cigarro aceso
que não fuma, apenas observa.
sua fumaça subindo rumo ao teto
formando nuvens como um ritual
para esconder a dor que está sentindo
a sua frente, uma taça de champanhe.
que ela pediu, mas não vai beber.
assim tem sido todas estas noites
por isso garçom, que eu te pergunto.
me diga, por favor, quem é, esta mulher.
pois, é só você, quem fala com ela.
retirada do baú 1998
Garçom amigo
não queria perguntar
mas por favor, me responda.
que é, esta mulher de negro.
que toda a noite vem aqui
e senta ali, naquela mesa.
sempre sozinha...
seu rosto ninguém vê
coberto por um véu negro
talvez para esconder sua tristeza
pois sua beleza não consegue esconder
é delicada até mesmo quando tem
entre os dedos um cigarro aceso
que não fuma, apenas observa.
sua fumaça subindo rumo ao teto
formando nuvens como um ritual
para esconder a dor que está sentindo
a sua frente, uma taça de champanhe.
que ela pediu, mas não vai beber.
assim tem sido todas estas noites
por isso garçom, que eu te pergunto.
me diga, por favor, quem é, esta mulher.
pois, é só você, quem fala com ela.
retirada do baú 1998