A montanha do saber

Feches os olhos

Veras que continuaras vendo

Os teus poemas nascendo desde um vulcão interior

Sentirás com toda alegria

As folhas falantes de um outono

Exuberante que tudo desarmava e possuía

Capaz como as larvas de labirintar as tuas ínfimas palavras

Hipnotiza-las

Outono... Tu tens muito o que dizer

Com o despir das árvores.

Desenha em mim com o pincel dos meus olhos

O triângulo interior

Em ti a verdade

O belo nu e cru

A entrar por minhas duas faciais janelas

Como uma centelha de luz

A chegada tardia

Recebemos com toda alegria

Mesmo que seja

Símbolo de Demeter sofrimento

Que proporcionou a Perséfone conhecimento

Fim de uma grande e inesperada ilusão

Decolar e livre voar

Assim, somos como vemos a luz

Que não é a do sol

E sim, de uma cidade dentro de mim, gnóstica

Onde quero para sempre habitar

E saciar a minha fome de conhecer

Das duas montanhas pontudas diante de todo horizonte

Nasce aquele manancial - utópico?-

De onde emana o alimento doce, maternal, que me proporciona perceber

Que te dar a liberdade de seguir e perseguir desde tua manjedoura

Com folhas e romã multicor.

Acredito abrir os olhos vejo o horizontes

Desde de minha imaginada montanha- Gnoses-

Gelassenheit
Enviado por Gelassenheit em 12/11/2011
Reeditado em 12/11/2011
Código do texto: T3331416
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