Barco

Então foi assim,

A historia incompleta,

Numa manha ele desperta

E caminha de olho no horizonte,

Caminhando sem fim,

Decide viajar pelo oceano

Indolor, insosso.

É o que sente depois do desgosto,

Navega barco, me leva me leva...

Ele já nem rema mais,

Esta exausto e no olhar perdido,

Nem uma única lagrima,

Não restou nada, tudo se juntou.

Ao salgado oceano, um oceano sem fim,

Ele nem espera nada, se deita,

Navega barco, me leva.

Sem esperar um destino ou final,

Qualquer fim, furtivo ou infeliz.

Talvez, viajar assim pela eternidade.

E beber e se alimentar eventualmente,

Para nada interromper a viagem,

Nem a sede, nem fome. Sentir o nada,

Sem destino para sempre,

É sua sina, sua cruz talvez...