JULGAMENTO
Se deixasses tua altivez de lado
Talvez me olhasses de novo
A ver em mim a humanidade
E abrisses de vez as grades
Em que me cerrastes
Verias em mim
Nem culpa
Nem tristeza
Não verias nada
E te comoverias
Ao ver nos meus braços abertos
No meu sorriso contente
Que nunca estive presa
Senão pelo que não vias
E que se julgavas
Julgavas a ti