BOM DIA - 10/112011
Meu coração, minha mente,
Não se separam em mim,
Um pensa quando o outro sente,
Trabalham juntos, enfim.
E se acaso um poema eu faço,
A voz de ambos eu ouço,
Sem mente – fica um fracasso,
Sem coração – fica insosso.
Fazendo versos a esmo,
Tiro da mente um padrão,
Que só vira poema, mesmo,
Quando os molho na emoção.
Que não sejam dos melhores,
os versos são como os vinhos,
Ou como certos licores,
Vão viciando aos pouquinhos.
Eu mesmo sou dependente,
E a morrer disso, propício,
Meu coração, minha mente,
Não vivem sem este vício.