Palavras invasoras...
Esta noite tive muitos pesadelos...
Acordei mais cedo, às quatro da manhã,
Minha cama sofreu uma invasão terrível!
Milhares de palavras tiveram insônia
E resolveram acampar no meu travesseiro.
Não tive outra saída (para me livrar do tumulto)
A não ser trazê-las para cá.
Palavras são assim, inconsequentes,
Quando menos esperamos
Elas surgem atrevidas, serelepes.
Brotam do nada ou da realidade,
Povoam o nosso mundo
Sem pedir licença.
Querem ser vistas, ouvidas e atendidas,
Apelativas, indiferentes ou amorosas
No soneto, poesia ou prosa.
Para elas não importa o que se diga,
Se falamos do lícito ou do ilícito,
Do permitido ou do proibido...
E ai de nós se as deixarmos sem atenção,
Ociosas, é um perigo!
Vai que elas resolvem conspirar contra nós
Publicando algo que nos compromete!
O melhor mesmo é encontrar
Um lugar ideal e empregá-las
Num texto, numa frase, num pensamento,
Numa simples declaração de amor
Ou no melhor e mais apaixonante poema
Para a pessoa amada!
Isis Dumont
Esta noite tive muitos pesadelos...
Acordei mais cedo, às quatro da manhã,
Minha cama sofreu uma invasão terrível!
Milhares de palavras tiveram insônia
E resolveram acampar no meu travesseiro.
Não tive outra saída (para me livrar do tumulto)
A não ser trazê-las para cá.
Palavras são assim, inconsequentes,
Quando menos esperamos
Elas surgem atrevidas, serelepes.
Brotam do nada ou da realidade,
Povoam o nosso mundo
Sem pedir licença.
Querem ser vistas, ouvidas e atendidas,
Apelativas, indiferentes ou amorosas
No soneto, poesia ou prosa.
Para elas não importa o que se diga,
Se falamos do lícito ou do ilícito,
Do permitido ou do proibido...
E ai de nós se as deixarmos sem atenção,
Ociosas, é um perigo!
Vai que elas resolvem conspirar contra nós
Publicando algo que nos compromete!
O melhor mesmo é encontrar
Um lugar ideal e empregá-las
Num texto, numa frase, num pensamento,
Numa simples declaração de amor
Ou no melhor e mais apaixonante poema
Para a pessoa amada!
Isis Dumont
09/11/2011