De tudo um louco

As palavras muitas, a gente um só,

ponto sem nó, teia de poetas,

direito muito esquerdo, nós canhestros,

destinos incertos dos suicidas das palavras.

Nós larvas, comemos do húmus do passado

trespassado pela falta de chão do futuro.

Castelo sem muro, campanha do poema

contra a vida morta do mundo.

E por clique do destino, lá estava quando vi:

Pedra no meio do caminho do meio do meu fim.

De chinelos a amores tudo pode ser a musa

que usa de tom e cores, por vezes vozes chiusas

pra falar, deixar medusas as peles de las leituras.

Dija Darkdija
Enviado por Dija Darkdija em 08/11/2011
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