Estranheza


E dessa estranheza
Em que me percebo
Determino condições
Para uma reação em cadeia.

O labor por minhas mãos
Ora produzidos
Desenvolvem-se por si só
Mecanicamente
Sem que o interfira
No plantio
Dessa minha ora não razão.

Meus passos, alheios
Vão sortidos e sem finalidade
Não esperam por nada
É apenas um absoluto estranhamento
Desse tempo não comum.

E nesse embalo
Onde falta-me uma metade
Já não respiro saudade alguma
Nem esperança alguma
Sou só e apenas um aparte
Entre os dias que ficaram para trás
E os que me esperam
Depois da noite.





***imagens google***

AndreaCristina Lopes
Enviado por AndreaCristina Lopes em 08/11/2011
Reeditado em 09/09/2012
Código do texto: T3323463
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