SEU NOME...
Não está escrito na palma
Das minhas mãos,
Mas bem guardado
Dentro desse coração.
Seu nome deu-me inspiração
Porque sofro de solidão
Quando a falta faz mal
Ao ser de tanto quer bem.
Afastado do meu ladinho
Por imposição do destino,
Sufocando, gerando carência
Sem ouvir seu nome.
Esperança não falta para
Voltar a escutar seu nome.
Que pena! Faltou a sabedoria para
Conservar seu e também meu nome.
Impera a necessidade
De insistir vez por outra
Nos instantes de insônia
Agoniando o peito.
Seu nome quase é falado
Sem querer, quando a noite chega.
Apertando a saudade pensando
Na falta que faz você.