SEU NOME...

Não está escrito na palma
Das minhas mãos,
Mas bem guardado
Dentro desse coração.

Seu nome deu-me inspiração
Porque sofro de solidão
Quando a falta faz mal
Ao ser de tanto quer bem.

Afastado do meu ladinho
Por imposição do destino,
Sufocando, gerando carência
Sem ouvir seu nome.

Esperança não falta para
Voltar a escutar seu nome.
Que pena! Faltou a sabedoria para
Conservar seu e também meu nome.

Impera a necessidade
De insistir vez por outra
Nos instantes de insônia
Agoniando o peito.

Seu nome quase é falado
Sem querer, quando a noite chega.
Apertando a saudade pensando
Na falta que faz você.

 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 07/11/2011
Reeditado em 29/04/2018
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