Sinestesia
Quando me calo ecoa em mim ovazio
Percorro os cômodos de minha mente
Em cada um encontro as sombras de sua lembrança
No quarto dos sentidos vagueio
Tateio o nada que toma sua forma
Vejo seu beijo
Saboreio seu cheiro
Sinto sua voz
Inalo seu rosto
Ouço sua pele
Respiro fundo...
Caio no quintal de meu coração
Em cada canto um detalhe vivo
Recuperada minha voz digo
Como ainda amo tanto você!
Pedra Mateus
Poema sentido em 10 de outubro de 2008.