Liberdade


Não se importava
com a dor nos pés.


As mãos?
Também doíam.
O peso que seguravam era forte.

Franzina,
sentia que deveria parar para descansar.
Mas continuava a desabalada corrida,
só pararia quando chegasse
ao esconderijo e lá, à sombra das árvores,
deitada na relva, pousaria a caixa da liberdade.


Hoje,
conta esta história
para a bisneta,
menina livre
que não precisa esconder-se
para ler e sentir o gosto
de liberdade
que cada livro tem
.







Maria Inez Flores Pedroso
Enviado por Maria Inez Flores Pedroso em 07/11/2011
Reeditado em 08/01/2013
Código do texto: T3321411
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