Poesia Gilmar Paiva

O homem é a sua sombra vazia.

È o reflexo de sua sombra vazia.

È a escarpa,são as montanhas.

Os Vales,os rios.

Ele não é nada.

Não por não ter de ser.

Mais por não ser.

Ele é um ser sem ser.

De um objeto que não é e não será.

Ele não é a linguegem.

De palavras que não são.

De objetos que não são.

De significados sem significar.

Para alguém que não é.

De um tempo que não foi.

Não por que foi esquecido.

Mais somente por ser morto.

Não por ser uma porção de areia de um monte que não é.

Mais por não ser tempo do prórpio tempo.