Sórdida Lembrança

Vou confabular em meu íntimo

Tratando de remanejar o que sinto

Vou recuperar o fôlego último

E resgatar a coragem que minto

Naquele dia decidi por nós dois

Hoje cultivo esse amor platônico

Quis partir e estou presa por mil anzóis

O destino tem se mostrado irônico

Quantas vezes fechei os olhos para esse amor

Para no dia seguinte agarrar-me a lembrança

Da verdade que não confunde a dor e o sabor

Dessa cruel infalível mínima sórdida esperança.

Pedra Mateus

Texto escrito em 04 de fevereiro de 2008.

André Fernandes e Pedra Mateus
Enviado por André Fernandes e Pedra Mateus em 06/11/2011
Reeditado em 09/11/2011
Código do texto: T3319621
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