AUTOPERCEPÇÃO
A manhã amanheceu austera, limpa.
O sol mostrou-se em todo seu esplendor, altivo, sóbrio.
Mas, e se o sol não for o sol, de fato?
E se for somente o reflexo do sol, lá no horizonte?
Estou confuso. Tudo parece um sonho.
Acho que eu não existo.
Tudo que sou é uma imagem do real objeto.
Compreendo por que as pedras
Se põem no meio do caminho.
Elas procuram um testemunho de sua existência;
De que elas são reais, não somente sonhos.
Sinto-me como as pedras.
Perguntei a Milla se eu existia.
Ela foi definitiva, tu és uma realidade absoluta.
Pedi então que ela testemunhasse por escrito, firmado.
Isso me daria uma prova definitiva.
Comecei a redigir o documento, disperso.
Ao concluir, ergui os olhos à procura de Milla.
Ela não estava mais lá...
Todavia, eu sou.
Por Diógenes Jacó de Souza, Araripina, 28/10/2011.
REVISADO POR PAULO FERNANDO FONSECA,
GRATO, MESTRE.
A manhã amanheceu austera, limpa.
O sol mostrou-se em todo seu esplendor, altivo, sóbrio.
Mas, e se o sol não for o sol, de fato?
E se for somente o reflexo do sol, lá no horizonte?
Estou confuso. Tudo parece um sonho.
Acho que eu não existo.
Tudo que sou é uma imagem do real objeto.
Compreendo por que as pedras
Se põem no meio do caminho.
Elas procuram um testemunho de sua existência;
De que elas são reais, não somente sonhos.
Sinto-me como as pedras.
Perguntei a Milla se eu existia.
Ela foi definitiva, tu és uma realidade absoluta.
Pedi então que ela testemunhasse por escrito, firmado.
Isso me daria uma prova definitiva.
Comecei a redigir o documento, disperso.
Ao concluir, ergui os olhos à procura de Milla.
Ela não estava mais lá...
Todavia, eu sou.
Por Diógenes Jacó de Souza, Araripina, 28/10/2011.
REVISADO POR PAULO FERNANDO FONSECA,
GRATO, MESTRE.