FANTASIA
Bendito o coito
que no chão maduro
habita o corpo,
inda que afoito...
E torna homem em menino
na noite marginal,
tal qual no primeiro sêmen
acre-lírico, de tão acrílico...
Na sensação de quem se ri
e até chora de tanto rir do ir e vir.
inda que com pressa nessa façanha,
que se perde em sua sanha...
Tanto que em si crava-se
no coração, o alvo,
com seu próprio dardo,
e, ainda assim, sonha...
Não se alquebra, inebria na relva
a fazer-se dessa moita,
sua própria seiva na selva
na lavra de sua própria cria...
E lá no céu,
a Lua ao léu
é toda sua fantasia!
Necas de ser o réu...
(Interação com Cavenatti, em seu poema "COITO").
Bendito o coito
que no chão maduro
habita o corpo,
inda que afoito...
E torna homem em menino
na noite marginal,
tal qual no primeiro sêmen
acre-lírico, de tão acrílico...
Na sensação de quem se ri
e até chora de tanto rir do ir e vir.
inda que com pressa nessa façanha,
que se perde em sua sanha...
Tanto que em si crava-se
no coração, o alvo,
com seu próprio dardo,
e, ainda assim, sonha...
Não se alquebra, inebria na relva
a fazer-se dessa moita,
sua própria seiva na selva
na lavra de sua própria cria...
E lá no céu,
a Lua ao léu
é toda sua fantasia!
Necas de ser o réu...
(Interação com Cavenatti, em seu poema "COITO").