Quando escuto seus queixumes
Eu não sei o que fazer para lhe ver feliz.
Ego ferido, coração desalentado,
Vivendo lado a lado suportando as recusas.
Bem quisera dar-lhe a força da águia
Que ignora a dor para fazer-se renovada.
Mas, nada posso fazer, exigir  não devo!
Embora o amor esteja fragmentado,
Há vínculos sustentáveis num ciclo mal resolvido.
 
A vida passando ,
Você esmurrando os seus ais,
debruçados na razão,
Assistido por um olhar indiferente.

E assim , a sua história se arrasta lentamente, enquanto
isso, pouco a pouco, o tempo  mata o seu vulcão de amor.
Pense, dê uma chance a você...
Viver esse amor, degustar a indiferença, ou esmurrar os ais?