Se me fosse dada a palavra
Eu a mastigaria e engoliria
E me nutriria de seus significados
Ou então me deixaria perecer
Desse silêncio...
Tenho fome de ver
E meu olhar não descansa
Tenho sede de ser
Ser é justamente o que cansa
Só não tenho mais vontade
De seguir com o tempo que avança
A fome, a sede e o desejo
Desses teus versos puros
Desse mel lírico onírico
Que ainda quero como a vida
Como coisa havida em mim
Que não conhece futuro...
Eu a mastigaria e engoliria
E me nutriria de seus significados
Ou então me deixaria perecer
Desse silêncio...
Tenho fome de ver
E meu olhar não descansa
Tenho sede de ser
Ser é justamente o que cansa
Só não tenho mais vontade
De seguir com o tempo que avança
A fome, a sede e o desejo
Desses teus versos puros
Desse mel lírico onírico
Que ainda quero como a vida
Como coisa havida em mim
Que não conhece futuro...