Se me fosse dada a palavra
Eu a mastigaria e engoliria
E me nutriria de seus significados
Ou então me deixaria perecer
Desse silêncio...
 
Tenho fome de ver
E meu olhar não descansa
Tenho sede de ser
Ser é justamente o que cansa
Só não tenho mais vontade
De seguir com o tempo que avança
 
A fome, a sede e o desejo
Desses teus versos puros
Desse mel lírico onírico
Que ainda quero como a vida
Como coisa havida em mim
Que não conhece futuro...
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 04/11/2011
Reeditado em 19/05/2021
Código do texto: T3317384
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