Como uma Masúpias agreste
Quando abri os meus olhos
Vi-te ao meu corpus
Como a minha prolongação
O carregava como aquela
Negra Cunhã Mucama
Eras parte do meu corpo
Minha pele aquele pano retangular
Resistente. Me encurvo. Ponho-te nas espinhas
Enrrolo e amarro ao meu e ao seu redor
Como aqueles ágeis mães africanas
Tu amas está ai
Te sentes protegido
E acolhido no marsúpio
E alimentando do líquido
Que emana do meu corpo
Para manter-te e dar-te vida
Como uma Masúpias agreste
Te alimento e te protejo
Até que possas defender-te
Só. Como uma Masúpias transporto-te
De canto a canto.
Remonto-te