Adeus ficticio
A todos que se importam e aos que fingem se importar
para todas as boas e más mentiras
aos hipócritas e ignorantes por natureza
amores que tive e pensei ter tido
mentirosos compulsivos, aos amigos mascarados
Me despeço de toda natureza humana
junto com seus odiosos dogmas
na esperança de ser reconhecido após minha ida
deixo meu corpo vazio para alegria de muitos
e tristeza de uma ou duas semanas de outros
Enfim apodrecer e ser devorado por vermes de outras espécies
não serei esquecido com o tempo, pois já fui
sou aquele que pagou pelos próprios erros
e pelos erros dos outros
Sou o Cristo maldito que morrerá em vão
no meu fim gritarei o nome de amigos
assim como tantas vezes chamei o nome de deus
receberei o silencio em resposta
Tentei curar minhas feridas na escuridão
abraçando cada vez mais essa solidão
mas não há luz lá, só o escuro e o vazio
o não ser, não haver
A medida que o sangue escorre e a vida se vai
ouço uma música silenciosa
mas as resposta que tanto procuro não são cantadas nela