Coração Valente

Quando a poeta urge descontente

Lá vem os dizeres de sua mente

Que indiretos soa facilmente

Não pode escancará-los a sua gente

Quem entenderia? Quem lhe ouviria?

Dizê-los-iam: a moça louca seria?

Ah, mas não sabem metade sua dor

Emoção quando combate com razão

Traz-lhe angústia além de temor

Quer sentir alegria o coração

Mas os caminhos para tal difíceis são

Não é possível compreender

Coração tem razão ou não?

Ou razão acerta ao sufocar a emoção?

Se emoção fosse pessoa

Apanharia certamente até ceder

Por que aparece pra fazer sofrer

Uma alma que procura bem viver

Mas não é só emoção o mundo de Sofia

Tem poesia mas lá reina a autoria

Da razão que sempre predominaria

Por isso luta-se para a bagunça findar

Expulsas-se sem medo o que precisa acabar:

Vai embora pensamento!!

Aqui não é o seu momento!!

Ó coração valente, lutas novamente

Para restaurar a paz do teu lar

E trazer aconchego a pobre mente

Que a vida possa lhe dar

Felicidade e paz para sempre

Aguarde o sonho, sua semente

Que um dia surgirá e viverá eternamente

Lauriene Ádila
Enviado por Lauriene Ádila em 03/11/2011
Reeditado em 03/11/2011
Código do texto: T3314367
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