Meu Caos Vitalício.

Enquanto a vida,

Lá fora,

Passa

Caótica, desenfreada.

Eu, prisioneiro de mim,

Sentença:

Perpetua,

Luto incess ante mente,

Constante mente,

Mente latente

Organizando

O meu

Caos interior.

Tentando . . .

Acertando.

Controlando a impulsividade

Que assola

Ininterruptamente

Incontrolável mente

A minha mente.

Mente incontrolável

Sim ela mente,

A minha mente incontrolável

Me mente incontrolavelmente.

Me engana,

Esgana-me diante

As escolhas

As minhas.

Escolha-as . . .

Nem sempre

As melhores

Ou piores.

Minhas escolhas,

Apenas.

Uma pena . . .

Sabedoria me falta

Na maioria das decisões.

Apêlo.

Eu apelo . . .

Sensatez

E agora?

Bom senso . . .

Onde diabos se esconderam?

É justo?

Idiota,

Não é assim.

Aprende agora.

Aprenda agora!

Vai ter uma vez próxima,

Próxima vez

Para acertar.

Assim! Controle.

Mantenha o controle.

É o seu caos (Vitalício)

De mais ninguém.

De Ninguém mais.

Ninguém.

Nin-

guém!

Ilhéus, 02 de Novembro de 2011. BA.