ERA O SEU OFÍCIO DE FÉ

Era o seu cotidiano fazer ladrilhos!

Era o seu ofício de fé.

Cedo já estava no batente

Preperando a misca a fôrma e as tintas

Para serem prensadas sobre força

Por uma prensa meia arcaica

E em seguida lá estava uma obra

Sobre algumas grades de tábuas

Como produto de um suado trabalho.

Era um trabalho maravilhoso!

Assim dizia com bastante prazer

Era um cumprimento do seu dever

Era o que sabia fazer para nos criar.

E dessa maneira colheia os frutos do viver

Da necessidade,da razão e do prazer

Por muitos anos de sua vida renhida.

Mas o progresso aos poucos foi chegando:

O meu pai envelhecendo com o tempo

Porém mesmo com a sua maturidade no ofício

Outros modelos de ladrilhos foram inventando

E de repente aos poucos ele foi se cansando

Seus cabelos o pincel do tempo foi pintando

Deixando saudades partiu e foi morar no imfinito.

José Antonio S. Cruz

JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ
Enviado por JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ em 01/11/2011
Código do texto: T3311340
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