ERA O SEU OFÍCIO DE FÉ
Era o seu cotidiano fazer ladrilhos!
Era o seu ofício de fé.
Cedo já estava no batente
Preperando a misca a fôrma e as tintas
Para serem prensadas sobre força
Por uma prensa meia arcaica
E em seguida lá estava uma obra
Sobre algumas grades de tábuas
Como produto de um suado trabalho.
Era um trabalho maravilhoso!
Assim dizia com bastante prazer
Era um cumprimento do seu dever
Era o que sabia fazer para nos criar.
E dessa maneira colheia os frutos do viver
Da necessidade,da razão e do prazer
Por muitos anos de sua vida renhida.
Mas o progresso aos poucos foi chegando:
O meu pai envelhecendo com o tempo
Porém mesmo com a sua maturidade no ofício
Outros modelos de ladrilhos foram inventando
E de repente aos poucos ele foi se cansando
Seus cabelos o pincel do tempo foi pintando
Deixando saudades partiu e foi morar no imfinito.
José Antonio S. Cruz