Tributo a Nilópolis
Nilópolis!
Tu és como a palavra
Que morre no divinal
instante.
Em que a transição do dia
Desdenha na sinfonia poética
E louca do crepúsculo.
Nilópolis!
Na minha infância
Aqui desfrutei dos folguedos.
Aqui curti minha adolescência,
Aqui me tornei mancebo.
Nilópolis!
Do instituto Filgueiras
De Josué e Danares.
A onde aprendi o bê-á-bá.
Com a professora Guaracy,
Com professor Serpa,
E de tantos outros.
Nilópolis!
Onde criei meus filhos.
Onde vejo meus filhos criarem
Meus netos.
Nilópolis!
Ecoas candentemente
Dentro de minha alma,
Dentro de minha vida.
Notas e entretom de cores mil.
Que se elevam aos meus ouvidos
Como canção uníssona,
Do amor que tenho por ti
NILÓPOLIS!
Nilópolis, 21 de agosto de 1990.
Autor - José Lopes Cabral.