Espera a espera

Gaia feliz chora lágrimas de rancor,

purificação ardente do interno desamor

a deus e ao mundo, seus filhos.

Nós, filhos da terra, pedimos permissão:

omissão do desejo de cantar a sinfonia pluvial

fractal fragmentada do caos, este pierrot

estapeado por seriar a continuação

da tragicomédia shamânica de boas vindas.

Bem-vindo ao nada, o nada é tudo

que a ti resta, professor-poeta das sombras de si mesmo!

A musa-névoa dissipa-se nos primeiros verbos:

Musa eternamente etérea, essa tua sina esta.

Mas espera, suicida, espera tu, que é poeta!

Espera que o canto vem nos próximos versos.

Dija Darkdija
Enviado por Dija Darkdija em 01/11/2011
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