Pétalas de Ilusão

Despir tua aurora

Desprender da luz teu brilho

Do olhar que desdenha o infinito devaneio.

Canto de esfinge idílica

Vozes Ogivais de seda

No êxtase das tuas ruínas

O beijo grita na boca deslumbrada

Voluptuosamente pálida pela pele de sombras caladas

A prata de teus olhos

Deixa o desalento

Embebeda nas dálias do instante

Os frutos doces das copas raras.

Rastejando por entre os versos

O frescor do silêncio desfila suas horas mortas.

Tuas asas de fantasia

Teu lábio de ilusão

Não tem fim...

Diego Martins
Enviado por Diego Martins em 31/10/2011
Código do texto: T3309123
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