Pétalas de Ilusão
Despir tua aurora
Desprender da luz teu brilho
Do olhar que desdenha o infinito devaneio.
Canto de esfinge idílica
Vozes Ogivais de seda
No êxtase das tuas ruínas
O beijo grita na boca deslumbrada
Voluptuosamente pálida pela pele de sombras caladas
A prata de teus olhos
Deixa o desalento
Embebeda nas dálias do instante
Os frutos doces das copas raras.
Rastejando por entre os versos
O frescor do silêncio desfila suas horas mortas.
Tuas asas de fantasia
Teu lábio de ilusão
Não tem fim...