Sou!

Sou como um cais

Distante...

Que os rescaldos das vazantes

Emergem e sub emergem

A espera de uma embarcação

Perdida...

E, tu és a embarcação

Que nunca chega

Ao cais que te

Espera...

Autor – José Lopes Cabral

Nilópolis, 23 de maio de 1999.