Na Ignorância Imersos,
Muita gente que conheço,
Por quem tenho compaixão,
Não merecem meu apreço,
São merdas que nada são!
Deles falo em meus versos,
Não por serem raridade,
Estão na ignorância imersos,
E deles não tenho saudade!
São insolentes os coitados,
Bem diferentes do que sou,
Vivem no mundo fatigados,
E não vão para onde vou!
Me provocam algum riso,
Quando os oiço nos cafés,
Não têm o mínimo juízo,
Esta gente das ralés!
È tempo de acabar,
Esta mísera versejada,
Por não saber mais rimar,
Dou a poesia terminada!