Falácias
Um conto, um ponto,
um tanto e outro ainda,
a sua, a minha, a nossa,
história sempre infinda.
Um dedo, uma mão, uma luva,
a reta que vem depois da curva,
um caso, outro caso,
o descaso e a sorte nua.
O gueto, a vila, o beco,
e a vida assim nesse barbante,
e nada de vez nesse nada,
na fala da carta da cartomante.
Mas sou despojado de crendices.
.
do Livro Moinhos do Tempo...