Verdades só minhas

Minhas confissões serão parciais

Há marcas que vivem no silêncio

Há contos que não conto jamais

Aos erros que já foram perdoados

Chamas já chamadas de incêndio

Ou querer de esperar frustrado

Nem tudo revelarei à confidente

Até desvio que o desvario assente

Quero preservá-lo em contrição

Aceito o perdão em fragmentos

Posto que peço em parcela o perdão

Filtros da alma perdoam meus intentos

Quero manter parte da vida só minha

Só eu atento aos meus privados alentos

Por onde tão só o meu segredo caminha

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 30/10/2011
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