Verdades só minhas
Minhas confissões serão parciais
Há marcas que vivem no silêncio
Há contos que não conto jamais
Aos erros que já foram perdoados
Chamas já chamadas de incêndio
Ou querer de esperar frustrado
Nem tudo revelarei à confidente
Até desvio que o desvario assente
Quero preservá-lo em contrição
Aceito o perdão em fragmentos
Posto que peço em parcela o perdão
Filtros da alma perdoam meus intentos
Quero manter parte da vida só minha
Só eu atento aos meus privados alentos
Por onde tão só o meu segredo caminha