ALFINETE

ALFINETE

Olhos, que passam o dia a me observar

Enxergam a minha maldade interior

Quando penso em algo banal

Como um simples alfinete.

Onde vejo toda a bondade

Pelo simples buraco do alfinete

Isso me deixa com ânsia de vômito

Capaz de inundar todos os egos.

Começando por você leitor

Que és tão podre como o enxofre

E és tímido de sentimentos.

Fecho esse poema (se for um poema)

Com a minha indignação

A você, que é simples como um alfinete.

Diogo Aguiar 03/07/2010

Diogo Aguiar
Enviado por Diogo Aguiar em 28/10/2011
Código do texto: T3303175
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