Poeta de Morto Latim

O beija – flor verde

na flor seu beijo verte.

Baila no ar,

seu mar,

como mensageiro

de alheio amar.

Não canta como os poetas.

Apenas chilreia uma música

diferente seduzindo flor.

De côr em côr

vai deixando amor

que já sabe de cor.

Torna-se a alegria

da flor beijada

e em si mesmo

por ser o beijador

- andor do sentimento em procissão.

Benfeitor

Tira a dor

Cura os males de AMOR

Ah, se eu fosse beija-flor,

este cancioneiro do jardim,

e não o poeta de morto latim.

L.L. Bcena, 29/05/2000

POEMA 508 – CADERNO: GUERRA DOS MUNDOS.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 28/10/2011
Código do texto: T3302984
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