Poeta de Morto Latim
O beija – flor verde
na flor seu beijo verte.
Baila no ar,
seu mar,
como mensageiro
de alheio amar.
Não canta como os poetas.
Apenas chilreia uma música
diferente seduzindo flor.
De côr em côr
vai deixando amor
que já sabe de cor.
Torna-se a alegria
da flor beijada
e em si mesmo
por ser o beijador
- andor do sentimento em procissão.
Benfeitor
Tira a dor
Cura os males de AMOR
Ah, se eu fosse beija-flor,
este cancioneiro do jardim,
e não o poeta de morto latim.
L.L. Bcena, 29/05/2000
POEMA 508 – CADERNO: GUERRA DOS MUNDOS.