Um Grito de Revolta
São muitas as injustiças os descasos,
São os desmandos contra os miseráveis
Pobreza, fome, miséria, todos os casos
Passam despercebidos, ditos intoleráveis.
Um grito de revolta, comanda a rebeldia
Daqueles indefesos, famintos, injustiçados.
Perambulando pelas ruas, vivem noite e dia
Verdadeiros trapos, pela sociedade rejeitados.
Dormindo nas calçadas, pobres marginalizados
Sob o vento, sob a chuva, sem um teto,
Debaixo da marquise vivem desabrigados
Sem pão, sem um lar, sem carinho, sem afeto.
Na imundície dos lixões catam alimentos,
Verdadeiros urubus sobre a carniça
Refazem suas dores seus sofrimentos
Com um grito de revolta pela justiça.