PRA VOCE
Eternamente, ausente de amar
Permanecer no limbo, no inferno
Já nem espero achar meu lugar
Em teu coração, doce e terno.
Onde te alcanço, por onde eu passo?
Qual o caminho deste teu altar
Templo de amor, no teu peito não acho
Imploro, insisto, mas não sei entrar
Viver um pro outro, esse era meu sonho
Meu peito clama, e ama e reza
E essa saudade, castigo medonho
Por coisas banais, eu fui preterida
Amo tanto e sofro por quem me despresa
Minha vida eu daria, se secasse a ferida.