Crack
Um trago
E um sorver todo cheiro intensamente...
O colorido forma-se de um encontro confuso
Entre o preto e o branco da visão nevoada.
O calor e o frio revesam na arte demoníaca
De tirar a vida mantendo vivo o corpo.
A alma resiste esgueirando-se sã
Por entre entranhas fétidas.
Dias e noites são indistintas
E o temor passa com uma pedra e fogo.
Segue-se evitando espelhos
Até que se deseja o beijo da morte.
Lábios inchados...
Vê-se que ela tem beijado muito.
*Dedicado ao flanelinha que circula em frente a faculdade que frequento. Hoje, pela primeira vez, o vi durante o dia... Agora entendo sua vida noturna e sua aversão por espelhos! E eu não sei o que fazer, sinto-me impotente... Um nada!