DEIXEMOS QUE VENHA O AMANHECER

Um sopro leve,

um sopro de luz, dia acabado;

se há um verso para ser escrito

deixo que ele nasça

somente quando eu possa amanhecer.

E nesta madrugada

não precisarei pastorear as estrelas,

nem as flores,

pois a liberdade não pode ser ameaçada.

Não estou sozinho,

outras almas vagam pelos cômodos.

É simples

o que tenho a lhes dizer,

mas agora, não! Deixemos que venha o amanhecer.

Enzo Carlo Barrocco
Enviado por Enzo Carlo Barrocco em 11/07/2005
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