Estações

Em todo verão

Surge um novo castelo de areia

Na mesma praia

Desenhado pela ingenuidade

O sonho

E as mãos de uma criança...

Todo verão

Traz as chuvas torrenciais

Traz o Ultravioleta impiedoso

Traz Dezembro, Janeiro, Fevereiro

Traz o Outono...

Como sempre

Todo dia precede a noite

Todo choro anuncia um sorriso

Depois dos ventos, a calmaria

Pra cada cara, uma coroa

Pra todo vice, um versa

E vice-versa

A vida é como as ondas

Que vem e que vão

Mesmas situações... Momentos distintos...

Não sejamos como o Castelo de Areia

Destruido a cada outono

Sejamos como a criança

Que constroi a cada verão

Um sonho novo... E o torna real

Felipe Martins
Enviado por Felipe Martins em 28/12/2006
Código do texto: T330065