Estações
Em todo verão
Surge um novo castelo de areia
Na mesma praia
Desenhado pela ingenuidade
O sonho
E as mãos de uma criança...
Todo verão
Traz as chuvas torrenciais
Traz o Ultravioleta impiedoso
Traz Dezembro, Janeiro, Fevereiro
Traz o Outono...
Como sempre
Todo dia precede a noite
Todo choro anuncia um sorriso
Depois dos ventos, a calmaria
Pra cada cara, uma coroa
Pra todo vice, um versa
E vice-versa
A vida é como as ondas
Que vem e que vão
Mesmas situações... Momentos distintos...
Não sejamos como o Castelo de Areia
Destruido a cada outono
Sejamos como a criança
Que constroi a cada verão
Um sonho novo... E o torna real