AMENDOEIRA
O poeta é
tão instante
e fronteira
quanto as
estrelas
pisadas
do óleo
de uma
amendoeira.
Enamora-se de sons
perfumes alvissareiros
carregados em
cigarras e correntes
mornas e mareados
que estampam-se
no momento
sopram eternidade
uns nadas
de fagulhas iluminadas
canções sem questões
o brilho da
alma das coisas
nas manhãs consagradas
O poeta é
tão instante
e fronteira
quanto as
estrelas
pisadas
do óleo
de uma
amendoeira.
Enamora-se de sons
perfumes alvissareiros
carregados em
cigarras e correntes
mornas e mareados
que estampam-se
no momento
sopram eternidade
uns nadas
de fagulhas iluminadas
canções sem questões
o brilho da
alma das coisas
nas manhãs consagradas