Gaivota
Vejo o pousar de uma Laridae
Pouco a pouco chegam as suas companheiras
Dando aquela rasante no mar
Cai e volta
Para logo levantar-se. Xema
A esperança é como as gaivotas
Voa livre num céu azul
Esperando a sua próxima jornada
Ao sentir a maresia
O perfume hipnotizante do peixe no ar
A gaivota que anseia
Uma vida no plano de um ES
Dia melhores
Onde os seus olhos se encontram
Aquela pupila vitral
Se completa
Eterniza
Estará o sol sempre a devorar
O suor do meu rosto expressando
O meu declínio a ti contemplar
Como um fiel a um deusa reverencia
Provocando ao aridar a tua pele
Húmida e cristalizada
fundindo com a terra.