Gaivota

Vejo o pousar de uma Laridae

Pouco a pouco chegam as suas companheiras

Dando aquela rasante no mar

Cai e volta

Para logo levantar-se. Xema

A esperança é como as gaivotas

Voa livre num céu azul

Esperando a sua próxima jornada

Ao sentir a maresia

O perfume hipnotizante do peixe no ar

A gaivota que anseia

Uma vida no plano de um ES

Dia melhores

Onde os seus olhos se encontram

Aquela pupila vitral

Se completa

Eterniza

Estará o sol sempre a devorar

O suor do meu rosto expressando

O meu declínio a ti contemplar

Como um fiel a um deusa reverencia

Provocando ao aridar a tua pele

Húmida e cristalizada

fundindo com a terra.

Gelassenheit
Enviado por Gelassenheit em 25/10/2011
Reeditado em 25/10/2011
Código do texto: T3298014
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