DROPS DE MENTA
Para as lacunas do vazio
As margens do rio
As roupas de frio
As amarras de fios
E nada de arrepios
Ou calafrios.
Para as lacunas do vazio
Mais brio
Mais assobio
Menos invio
Menos exício
Menos estio.
Para as lacunas do vazio
Esvaziamento emergencial
Das toxinas da carnificina
Que fluem nitidamente
Da tosca visão que te alimenta
Nesse gosto que fica na boca
De dropes sabor de menta.
OBS.: Esse poema é para um amigo querido perdido no tempo e sua infinita e replicante solidão.