DROPS DE MENTA

Para as lacunas do vazio

As margens do rio

As roupas de frio

As amarras de fios

E nada de arrepios

Ou calafrios.

Para as lacunas do vazio

Mais brio

Mais assobio

Menos invio

Menos exício

Menos estio.

Para as lacunas do vazio

Esvaziamento emergencial

Das toxinas da carnificina

Que fluem nitidamente

Da tosca visão que te alimenta

Nesse gosto que fica na boca

De dropes sabor de menta.

OBS.: Esse poema é para um amigo querido perdido no tempo e sua infinita e replicante solidão.

Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 25/10/2011
Reeditado em 25/10/2011
Código do texto: T3297175
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