Desejo

Não quero o metal vil.

Desejo as notas mil de eternas canções.

Quero o Dó e o Ré.

Preciso do Mi, Fá e do Si,

SOL lá.

Não quero o cifrão.

O dinheiro que escraviza,

que domina

que mata

que desune

prêmio da cobiça.

Quero o poema,

Desejo dos versos a harmonia.

Poemas e canções, alimentos dos corações.

Necessito das palavras que interpretam o interior.

...o quê transcende.

Quero as chaves.

Quero os versos.

Quero a música e a Poesia

dos anjos, a sintonia.

Dinheiro não é tudo!

C.alma.nte para os humanos, amém.

Só alma, ah, se eu tivesse e não nervos também.

L.L. Bcena, 24/05/2000

POEMA 499 – CADERNO: GUERRA DOS MUNDOS.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 25/10/2011
Código do texto: T3297169
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.