Desejo
Não quero o metal vil.
Desejo as notas mil de eternas canções.
Quero o Dó e o Ré.
Preciso do Mi, Fá e do Si,
SOL lá.
Não quero o cifrão.
O dinheiro que escraviza,
que domina
que mata
que desune
prêmio da cobiça.
Quero o poema,
Desejo dos versos a harmonia.
Poemas e canções, alimentos dos corações.
Necessito das palavras que interpretam o interior.
...o quê transcende.
Quero as chaves.
Quero os versos.
Quero a música e a Poesia
dos anjos, a sintonia.
Dinheiro não é tudo!
C.alma.nte para os humanos, amém.
Só alma, ah, se eu tivesse e não nervos também.
L.L. Bcena, 24/05/2000
POEMA 499 – CADERNO: GUERRA DOS MUNDOS.