VIVER NO PARAÍSO CORAÇÃO...
DELICADA E CORAJOSA ESCOLHA!
DELICADA E CORAJOSA ESCOLHA!
Maria Alice Pinto
Abri a porta do meu coração
Deitei adornado tapete vermelho
Com primoroso cuidado
Para aos mistérios deste Templo Solar, tu adentrares
*
Com os sentidos apurados, pude ver com olhar de menina
Diante do altar precioso acolhedor
Sintonizadas juras de Grandioso Amor
Para das intempéries nos guardarmos
*
Mesmo que tecido esse amor, nos fios da navalha dor
Por entre matas e cerrados...
Onde em meio a ramas escondidas
Habitassem falsas rosas e traiçoeiros espinhos a nos ferir...
*
No interior do meu Templo Coração
Esplendorosos e vastos jardins
De milenares vegetações e tão ricas flores perfumadas
Sorrindo serenas nos homenageavam exalando poesia!
*
Contemplativos frente a mais bela sinfonia com que nos reverenciavam
e que tão somente, ouvidos amorosamente apurados
Poderiam por àqueles inefáveis arredores ouvir
Sutilizavam-se nossos corpos, emoções e sentimentos...
*
Sentados à cabeceira de uma majestosa mesa feita de carvalho
Ajeitada com candelabros dourados envelhecidos...
Iluminando as serpeantes formas de castiçais belos
E as mais finas iguarias, fazia-se mágico tão singelo lugar!
*
Erguendo ao alto nossas taças reluzentes com o vinho mais puro
Dedicamos aos céus os nossos sentires em profunda Alegria
O Amor mais amigo, apaixonado, humanizado
Que unem os corações enamorados para o bem incondicional
*
No tempo de um instante, duração de um sonho
A cena desse único, singular ato congelou-se, encerrou-se...!?!
Sob o meu olhar perplexo...
Suavemente as luzes das velas apagaram-se, tudo escureceu!
*
Sumistes tu, sem dizer sequer da Gratidão
Por esta Dádiva de Amor nascida da Inspiração
Marcas das tuas pegadas nem restou
Por todos estes espaços, a ti ofertado, por onde pisou
*
Em silenciosa oração aos nossos corações machucados...
Recolhi com a mesma gentileza o vermelho tapete de seda
Qual veste, em especial para ti preparado
E com a suavidade de delicado movimento, bem vagarosamente...
A Porta do meu Templo Coração, fechou...
Abri a porta do meu coração
Deitei adornado tapete vermelho
Com primoroso cuidado
Para aos mistérios deste Templo Solar, tu adentrares
*
Com os sentidos apurados, pude ver com olhar de menina
Diante do altar precioso acolhedor
Sintonizadas juras de Grandioso Amor
Para das intempéries nos guardarmos
*
Mesmo que tecido esse amor, nos fios da navalha dor
Por entre matas e cerrados...
Onde em meio a ramas escondidas
Habitassem falsas rosas e traiçoeiros espinhos a nos ferir...
*
No interior do meu Templo Coração
Esplendorosos e vastos jardins
De milenares vegetações e tão ricas flores perfumadas
Sorrindo serenas nos homenageavam exalando poesia!
*
Contemplativos frente a mais bela sinfonia com que nos reverenciavam
e que tão somente, ouvidos amorosamente apurados
Poderiam por àqueles inefáveis arredores ouvir
Sutilizavam-se nossos corpos, emoções e sentimentos...
*
Sentados à cabeceira de uma majestosa mesa feita de carvalho
Ajeitada com candelabros dourados envelhecidos...
Iluminando as serpeantes formas de castiçais belos
E as mais finas iguarias, fazia-se mágico tão singelo lugar!
*
Erguendo ao alto nossas taças reluzentes com o vinho mais puro
Dedicamos aos céus os nossos sentires em profunda Alegria
O Amor mais amigo, apaixonado, humanizado
Que unem os corações enamorados para o bem incondicional
*
No tempo de um instante, duração de um sonho
A cena desse único, singular ato congelou-se, encerrou-se...!?!
Sob o meu olhar perplexo...
Suavemente as luzes das velas apagaram-se, tudo escureceu!
*
Sumistes tu, sem dizer sequer da Gratidão
Por esta Dádiva de Amor nascida da Inspiração
Marcas das tuas pegadas nem restou
Por todos estes espaços, a ti ofertado, por onde pisou
*
Em silenciosa oração aos nossos corações machucados...
Recolhi com a mesma gentileza o vermelho tapete de seda
Qual veste, em especial para ti preparado
E com a suavidade de delicado movimento, bem vagarosamente...
A Porta do meu Templo Coração, fechou...