Não sai nada da toada de meu violão
A emoção é água parada, cachoeira calada
Na varada madrugada silêncio e imensidão
E uma quietude fincada bem no coração
A escuridão dessa tanta luz para dentro
Iluminando nada...

Fosse madrugada havia de ser outra cor
Havia de ser outra dor que essa ferroada
Fosse um rio levava a flor dessas palavras
E a alma desse querer pairava sobre as águas
E virava como que um mar só para ser mais
Muito mais que nada...
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 23/10/2011
Reeditado em 19/05/2021
Código do texto: T3293822
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