Inverno

Ele chegou.

Gélido.

Suas garras arranham

Mais do que facas afiadas.

Ferem.

Envolve o corpo

Como as serpentes marinhas

Envolveram Laocoonte,

Estrangulando-o.

Proteger-se

Pouco adianta.

Fere o corpo.

Deixa a mente preguiçosa.

Faz-nos sentir sono

HIPOTERMIA.

Vontade de ficar quieto

E dormir até ele passar.

Ah, inverno,

Frio inferno,

Como tu és cinza e feio!

L.L. Bcena, 22/05/2000

POEMA 489 – CADERNO: GUERRA DOS MUNDOS.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 22/10/2011
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