Esbolço
Ontem eu tinha os olhos de uma criança,
Que espera anciosa pelo primeiro beijo,
Planejando minha independência,
E na inoscencia,
Achando que não sabia viver.
Agora estou velho demais
Para entender,
O quanto que a razão e a maturidade,
Me roubaram o mistério doce da vida.
Sinto-me como uma folha verde que quer tocar o chão,
Mas que quando esta lá,
Sente o quanto era feliz por ser tão igenua e pura.
O tempo abre os olhos da sobriedade,
Enquanto jovens somos entorpecidos,
Pelos mistérios que nos fascinam,
Não sabemos o quanto a intelectualidade,
E os vários passos dados na vida,
Nos mostram que no fim,
Vivemos apenas os rascunhos de vida,
Que esbolçamos na infãncia.