Esbolço

Ontem eu tinha os olhos de uma criança,

Que espera anciosa pelo primeiro beijo,

Planejando minha independência,

E na inoscencia,

Achando que não sabia viver.

Agora estou velho demais

Para entender,

O quanto que a razão e a maturidade,

Me roubaram o mistério doce da vida.

Sinto-me como uma folha verde que quer tocar o chão,

Mas que quando esta lá,

Sente o quanto era feliz por ser tão igenua e pura.

O tempo abre os olhos da sobriedade,

Enquanto jovens somos entorpecidos,

Pelos mistérios que nos fascinam,

Não sabemos o quanto a intelectualidade,

E os vários passos dados na vida,

Nos mostram que no fim,

Vivemos apenas os rascunhos de vida,

Que esbolçamos na infãncia.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 21/10/2011
Código do texto: T3290211
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.