Sofrer na honestidade
O cansaço faz o suor descer na testa
E os olhos desaguados numa dor aberta
Mas firmes ficamos
E até estudamos
O labirinto do conhecer
Para um dia se estabelecer
Neste mundo de ninguém
Muitos se vendem por um vintém
Poucos alimentam-se da honestidade
Em prol da vaidade
Mergulhão no abismo
E ainda se desfaçam por traz do cinismo
Só covardes fogem da verdade
E se atolam na desonestidade
Atropela colegas o amigão
Quando menos se espera atropela até o irmão
Aí chega a desilusão
Bem agarradinha com a frustração
E deságua o fraco na solidão.